A garota que perseguiu a lua

Titulo: A garota que perseguiu a lua

Autora: Sarah Addison Allen

Editora: Planeta

Páginas: 224

Edição: E-book

Sinopse: Como você pode achar seu caminho? Seguindo as nuvens ou a lua? Emily Benedict foi para Mullaby após a morte de sua mãe. Ao chegar à cidade e conhecer seu avô ela percebe que os mistérios do lugar nunca são resolvidos: eles são uma forma de vida. Existem quartos cujo papel de parede muda de acordo com o seu humor, luzes estranhas aparecem no quintal à noite e Julia Winterson, a vizinha, consegue cozinhar a esperança em forma de bolos. Emily percebe que sua mãe esteve envolvida no maior mistério da cidade, e conta com a ajuda de Julia para desvendá-lo. Em Mullaby nada é o que parece.

Resenha

Depois de ler algumas resenhas de A garota que perseguiu a lua, onde os blogueiros ressaltavam que o livro era maravilhoso e que Sarah tinha uma escrita belíssima, e que era uma história intensa e bela, foi meio que impossível não ficar curiosa. Acabei lendo o livro com expectativas muito altas, mas ele não foi aquilo que eu esperava.

Em A garota que perseguiu a lua, temos a história de Julia e Emily. Emily é a nossa personagem principal, que acabou de se mudar para Mullaby, na Carolina do Norte, depois da morte da mãe, para morar com seu avô, seu único parente vivo. Julia é a vizinha, dona de um restaurante.

Ao chegar na cidade, Emily percebe que as pessoas a evitam, ou melhor, a encaram como se ela tivesse cometido um erro gravíssimo, o que não aconteceu. Isso tudo se deve ao fato de que a mãe de Emily não foi uma pessoa muito boa na adolescência, e todos a culpam pela morte de um Coffey, a família mais importante da cidade. Em busca de respostas para as suas perguntas, Emily acaba se envolvendo com Win, um Coffey.

Apesar de Emily ser a protagonista, gostei mais de Julia, e ansiava para que o narrador chegasse logo á sua parte. Os capítulos são divididos em algumas partes de Emily e algumas de Julia, de modo que as histórias acontecem ao mesmo tempo.

Julia foi uma das “vitimas” da mãe de Emily, que era popular e pisava em cima daqueles que não a agradavam, e Julia com seu jeito rebelde de ser, era um alvo fácil. Apesar disso, ela tratou Emily muito bem, diferente das outras pessoas da cidade, que culpavam a menina por algo que a mãe dela fez, e que só ficou claro para o leitor no final, quando finalmente o mistério se resolve.

Vendo por esse lado, o livro não parece ter magia, mas sim, ele tem. O papel de parede do quarto de Emily vive mudando; uma luz estranha e bonita aparece no bosque todas as noites, e a garota acaba ficando encantada por ela. A cidade esconde segredos que nem mesmo o avô de Emily quer compartilhar com a neta, realmente, é possível sentir o desespero de Emily quando as pessoas a encaram de forma estranha, e quando ninguém esclarece o porque.

Claro que em todos os livros, temos os nossos personagens favoritos, no meu caso, foram Julia e Sawyer, um rapaz que sempre foi apaixonado por Julia, mas que cometeu alguns erros (terríveis, na minha opinião) que a afastaram dele, mas ele continua tentando se aproximar.

A leitura é um pouco cansativa, e não consegui me identificar com o livro. Não é um livro que eu leria novamente, e Emily não é lá a melhor personagem de todas, mas tendo a história de Julia no meio, o livro ficou mais completo.

MilkMilks

Dryh Meira