Resenha Strange Angels

Titulo: Strange Angels – Livro 1

Editora: Lili St. Crow

Editora: Novo Século

Páginas: 287

Edição: 1

Lançamento: 2010

Sinopse: O Mundo Real é um lugar apavorante. Basta perguntar para Dru Anderson, uma órfã de 16 anos - garota durona que já acabou com sua parcela de bandidos. Ela está armada, é perigosa e está pronta para atirar primeiro e perguntar depois. Então, vai levar um tempo até que ela possa descobrir em quem confiar. Dru Anderson se acha estranha por mais tempo do que é capaz de se lembrar. Ela viaja de cidade em cidade com seu pai, caçando coisas que nos aterrorizam à noite. Era uma vida bem esquisita, mas boa - até que tudo explode em uma cidade gélida e arruinada de Dakota, quando um zumbi faminto arromba a porta da cozinha. Sozinha, aterrorizada e sem saída, Dru vai precisar de cada pedacinho de sua esperteza e treinamento para continuar viva. Seres sobrenaturais decidiram ser os caçadores - e desta vez, Dru é a presa. Chance de sobrevivência? De pouca a nenhuma. 

“A fronte praecipitium a tergo lupi”

(Á frente o precipício, ás costas, os lobos)

Resenha

A mãe de Dru morreu. Sua avó também. E ela está lidando (tentando) lidar com o fato de que se pai foi transformado num zumbi e que agora, pela primeira vez em toda a sua vida, está sozinha.

“Outros pais sentavam á mesa de jantar, de verdade. O meu me deixava uma nota de cinqüenta e um lembrete para eu treinar meus malditos kata”- página 29

Dru vive num mundo de lobisomens, chupa sangues, zumbis e criaturas esquisitas desde pequena, e seu pai sempre saia á noite para caçar essas criaturas horríveis que perambulam a terra, e ela desde criança já sabia usar vários tipos de armas e já sabia lutar. Enquanto outras crianças saiam com seus pais para o shopping ou brincavam de pular corda, Dru ia caçar com seu pai e usava uma arma.

Por já ter passado por muita coisa, Dru não confia em ninguém, e se um dia confia, é só depois de apontar uma arma. Dru é uma adolescente, e como qualquer adolescente ela tem suas crises de chatice. E as crises de choro, é claro. Ás vezes se achar superior traz muitos problemas, principalmente quando você percebe que não passa de um amador, que não conseguiria fazer metade das coisas que outras pessoas fazem. E por se achar melhor que outras pessoas por saber do Mundo Real, e por caçar monstros, Dru acha que é melhor... Isso não é verdade. Mas ela demora a perceber. Ela é como qualquer outro adolescente de sua idade, mas a única diferença entre eles, é que ela sabe do Mundo Real.

Por mais que se achasse durona só por carregar uma arma, Dru tem seus momentos de desesperos e de choros, típico dos adolescentes, e como não poderia faltar um romancinho (bem, não um romance, mais para amizade) a autora acrescentou Graves, outro adolescente prestes a perder sua vida antiga para um mundo de coisas esquisitas e assustadoras. Graves é um cara muito legal. Não faz perguntas demais e se contenta com o que lhe é respondido, e o mais importante: não reclama, e ajuda sempre que pode, por mais difíceis as coisas sejam, e nunca pensa em abandonar Dru, a esquisita caçadora de coisas sobrenaturais, diferente dela, que não perde a oportunidade de querer abandoná-lo.

Dru deve ter sido uma das poucas personagens femininas principais que não me irritaram. Na maioria dos livros sempre acho algum personagem (na maioria das vezes, feminina e principal) que me irritam muuito, mas nesse livro não encontrei nenhum personagem chato. O livro estava maravilhoso, até chegar no ponto de maais ação, aí enfraqueceu bastante, o que me deixou bem triste, pois tinha muita coisa para fechar com chave de ouro.

MilkMilks

Dryh Meira