Lançamentos de Maio - Grupo Companhia das Letras




A coroa (A Seleção, vol.5), de Kiera Cass
Às vezes, se apaixonar é a atitude mais corajosa que alguém pode ter.
Em A herdeira, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção. Ela não acreditava que encontraria, tal como seus pais, um amor verdadeiro durante o concurso. Mas alguns candidatos conseguem abrir rachaduras nas muralhas que Eadlyn construiu em volta de si mesma, principalmente de seu coração. Aos poucos, os Selecionados se tornam seu porto seguro, ao mesmo tempo que a fazem enxergar como é a vida fora da bolha em que vive. E ela realmente está precisando: os acontecimentos no palácio obrigam Eadlyn a assumir cada vez mais responsabilidades no governo, e a garota não tem escolha a não ser encarar a rejeição do público. Seu maior desafio é se aproximar do povo, mostrando que se importa e que tem capacidade de governar. Tudo isso enquanto a pressão para escolher um marido só aumenta — e um garoto em particular começa a tomar conta de seu coração.
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Fração de segundo (Encruzilhada, vol. 2), de Kasie West
A vida pode mudar numa fração de segundo.
Por causa de sua habilidade paranormal, Addie é capaz de Investigar seu futuro sempre que se depara com uma escolha, mas isso não torna sua realidade mais fácil. Depois de ser usada pelo namorado e traída por Laila, sua melhor amiga, ela não hesita em passar as férias com o pai no mundo Normal. Lá ela conhece Trevor, um garoto incrivelmente familiar. Se até pouco tempo ele era um estranho, por que o coração de Addie acelera toda vez que o vê?
Enquanto isso, Laila guarda um grande segredo: ela pode restaurar as memórias de Addie — só falta aprender como. Muita gente poderosa não quer que isso aconteça, e a única pessoa que pode ajudar Laila é Connor, um bad boy que não parece muito disposto a colaborar. Como ela vai ajudar a amiga a alcançar o futuro feliz que merece? 
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O acordo (Off-Campus, vol. 1), de Elle Kennedy 
Hannah Wells finalmente encontrou alguém que a interessasse. Embora seja autoconfiante em vários outros aspectos da vida, carrega nas costas uma bagagem e tanto quando o assunto é sexo e sedução. Não vai ter jeito: ela vai ter que sair da zona de conforto… Mesmo que isso signifique dar aulas particulares para o infantil, irritante e convencido capitão do time de hóquei, em troca de um encontro de mentirinha. Tudo o que Garrett Graham quer é se formar para poder jogar hóquei profissional. Mas suas notas cada vez mais baixas estão ameaçando arruinar tudo aquilo pelo que tanto se dedicou. Se ajudar uma garota linda e sarcástica a fazer ciúmes em outro cara puder garantir sua vaga no time, ele topa. Mas o que era apenas uma troca de favores entre dois opostos acaba se tornando uma amizade inesperada. Até que um beijo faz que Hannah e Garret precisem repensar os termos de seu acordo.
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As improváveis aventuras de Mabel Jones (Mabel Jones, vol, 1), de Will Mabbitt 
Sequestrada, Mabel Jones é forçada a servir a tripulação mais estranha já vista, a bordo do navio Verme Selvagem. Idryss Ebenezer Split é um lobo odioso e capitão do navio, e não vai deixá-la em paz até que ela ajude os piratas na busca por um tesouro.
Em sua viagem, Mabel passa pelo Pau de Sebo da Morte Certeira, pela barriga de uma baleia e por uma cripta subterrânea caindo aos pedaços. E ela faz tudo isso… de pijama!







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Tá todo mundo mal, de Jout Jout 
Do alto de seus 25 anos, Julia Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em Tá todo mundo mal, ela reuniu as suas “melhores” angústias em textos tão divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, “Jout Jout, Prazer”. Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!




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Cidade em chamas, de Garth Risk Hallberg
Nova York, 1976. O sonho hippie acabou, e dos escombros surge uma nova cultura urbana. Saem as mensagens de paz e amor e as camisetas tingidas, entram as guitarras desafinadas, os acordes raivosos e os coturnos caindo aos pedaços. Por toda a cidade brotam galerias de arte e casas de show esfumaçadas. É nesse cenário que Garth Risk Hallberg situa esta obra colossal, aclamada pela crítica como uma das grandes estreias literárias de nosso tempo. Regan e William são irmãos e herdeiros de uma grande fortuna. Ela, uma legítima Hamilton-Sweeney e eternamente preocupada com o futuro da família, vê seu casamento desmoronar em meio às infidelidades do marido. Ele, a ovelha negra, fundador de uma mitológica banda punk, artista plástico recluso e figura lendária das artes nova-iorquinas. Ao redor dos dois gira uma constelação de tipos e acasos. A jovem fotógrafa que descobre um influente movimento musical pelas ruas da cidade. O jovem professor negro e gay que chega do interior e se apaixona pelo misterioso artista. O grupo de ativistas que pode ou não estar levando longe demais o sonho de derrubar o establishment. O garoto careta e asmático que se apaixona pela punk indomável. O repórter que sonha ser o novo nome do jornalismo literário americano. E, em meio a tudo isso, um crime que vai cruzar suas vidas de forma imprevisível e irremediável. Combinando o ritmo de um thriller ao escopo dos grandes épicos da literatura, Garth Risk Hallberg constrói um meticuloso retrato de uma metrópole em transformação. Dos altos salões do poder às ruelas do subúrbio, ele captura a explosão social e artística que definiu uma década e transformou o mundo para sempre. Cidade em chamas é um romance inesquecível sobre amor, traição e perdão, sobre arte e punk rock. Sobre pessoas que precisam umas das outras para sobreviver. E sobre o que faz a vida valer a pena. 
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Flores, de Afonso Cruz 

“Tenho de agradecer-te, pai, o modo como sorrias quando eu chegava a casa e te abraçava, confuso pela tua presença breve, delicada, como uma brisa. Se um dia vier a acreditar em Deus, não quero relâmpagos e trovões, quero um sorriso delicado como aquele que aparecia no teu rosto.”
Flores começa com uma perda, a perda do pai. E é a partir daí que o narrador, um jornalista que vive com a filha e a mulher numa relação cheia de incômodos, passa a notar seus vizinhos e a conviver com o senhor Ulme. Ulme sofre além da conta com as notícias que lê nos jornais e com todas as tragédias humanas às quais assiste. Certo dia percebe não se lembrar de seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de já ter visto uma mulher nua. Seu vizinho, talvez por ainda recordar bem do encanto do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se distanciava dele -, decide ajudar o senhor a escrever sua história e a recuperar as lembranças perdidas. Ele visita a aldeia alentejana esquecida no tempo e vai aos poucos remontando a identidade de Manuel Ulme, homem que, pelos relatos, parece ter oscilado entre um bom samaritano e um perverso entregue aos prazeres da paixão. O contraste fica cada vez mais claro: enquanto um homem não tem passado e não se lembra do amor, o outro sofre com o presente e com a consciência da rotina que a cada dia destrói sua relação, quando um beijo já perdeu todo o encanto e se tornou tão banal quanto arrumar a cama.

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Morte súbita, de Álvaro Enrigue 

Caravaggio e Quevedo se enfrentando numa partida de pallacorda é mesmo uma senhora fantasia. Se a Europa seiscentista é como uma grande quadra onde se confrontam a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica, o pintor italiano e o poeta espanhol também encarnam o embate entre duas maneiras de viver e de fazer arte: Caravaggio, o artista apesar das circunstâncias, com sua sexualidade fluida, flertando com a marginália e o crime, reinventor da pintura para além de seus limites; Quevedo, o nobre cioso de sua honra, abraçado à mais reacionária e hipócrita moral católica que logo envolverá o mundo em censura e fogueiras, mestre genial dos sonetos, da homofobia e do antissemitismo. Tendo como eixo esse conflito, Enrigue expande seu jogo em várias direções, farejando rastros de sangue, sêmen e ouro. Com a liberdade dos melhores romances, o autor segue atalhos que nos levam a tempos passados e futuros, ora cruzando o Atlântico, ora transitando dentro dos reinos europeus num bate e rebate estonteante. Os lances de Caravaggio abrem caminho a um desfile que inclui um curioso Galileu Galilei, um finório Pio IV e um são Carlos Borromeu tão fanático quanto obtuso, a par de banqueiros, prostitutas e mendigos, todos às voltas com pequenas intrigas paroquiais e grandes negociações que marcarão o destino do mundo. Os golpes de Quevedo carregam a decadente corte espanhola de Filipe III e dos duques de Osuna, e por meio da duquesa, neta de Hernán Cortés, nos levam ao México arrasado pelo conquistador de braço dado com uma surpreendente Malinche muito dona do seu nariz; ao martírio do imperador Moctezuma e de seu grande general Cuauhtémoc. E daí, ao princípio de nação construída sobre as ruínas astecas, abrigo das utópicas experiências de um padre que leu a Utopia de Thomas Morus ao pé da letra, amigo e protetor de um gênio da arte plumária indígena, grande apreciador de cogumelos alucinógenos que espalhou suas obras-primas pela Europa e encheu os olhos de quem as soube olhar. Mas engana-se quem vir em Morte súbita um romance histórico. Ele é muito mais do que isso: uma obra em que o passado factual é pretexto para especular sobre grandes questões dolorosamente presentes.
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O céu de Lima, de Juan Goméz Bárcena
José Gálvez e Carlos Rodríguez gostam de pensar que são poetas. Filhos da elite limenha dos anos 1910, passam o tempo escrevendo versos e lendo autores importantes. Quando não conseguem encontrar o novo livro do mestre espanhol Juan Ramón Jímenez, eles decidem criar uma personagem feminina e pedir o livro diretamente ao poeta. O resultado dessa broma literária foi uma vasta correspondência que culminou com o espanhol apaixonando-se por um fantasma. Baseando-se nesta história real, Juan Gómez Bárcena recria, de forma imaginativa e irônica, as condições sociais de Lima, o empenho de dois jovens poetas e a criação da musa perfeita para Ramón Jiménez, aquela que inspiraria um de seus melhores poemas. 



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E aí, algum dos lançamentos te interessou? Qual?

6 comentários

  1. Oie, companhia das letras sempre arrasa. Dos livros que mais me interessaram foram: ta todo mundo mal, cidade em chamas, flores e o céu de lima.

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  2. Oi Dryh, tudo bem?
    Quanto lançamento legal da Companhia das Letras, fiquei até sem saber por onde ficar. Tá Todo mundo mal da Jout Jout deve ser bem interessante, eu acompanho o canal dela no youtube e adoro a forma como ela expressa a sua opinião e quebra tabus, acredito que o livro dela será uma boa leitura. O acordo também parece ser bem legal, a sinopse me remete aos filmes que passam na sessão da tarde, parece ser leve e divertido, aquela leitura que a gente faz quando quer se distrair. Cidade em chamas parece ser uma mistura bem interessante, personagens distintos passando pelas transformações da cidade e ainda de quebra um assassinato, deve ser uma boa leitura.
    Mais uma vez a lista de leitura está crescendo, rsrs.
    Beijos

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  3. Oi, tudo bem?
    Ótimos lançamentos da Companhia das Letras, dentre eles eu já li 'A Coroa', onde passei por muita raiva e acabei não gostando muito do livro.
    Quero muito ler o livro da 'Jout Jout' e 'O Acordo'. Achei a capa de 'As improváveis aventuras de Mabel Jones' muito linda, mas não me interessei muito pela leitura.

    Beijos,
    www.leitorasempre.com

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  4. Dryh, achei as capas bem bonitas, mas as sinopses em si não me chamam muita atenção.
    Acho que o único que leria é O acordo.

    Lisossomos

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  5. Oi Dryh!

    Não é atoa que a Cia das Letras é minha editora preferida de todas, só lançamento maravilhoso! Olha essa capa incrível de Flores, nossa... E O Acordo? Dá vontade de ler só pela capa viu. Só que esse mês resolvi solicitar um livro que tô muito a fim de ler há tempos: Os Bons Segredos.

    Beijo!
    http://www.roendolivros.com/

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  6. Oie, Dryh! Eu achei os lançamentos da Companhia muito promissores! A capa de A coroa, apesar de não ser o que eu imaginei, é muito bonita! E tem esse do Will Wabbit que eu também gostei, parece ser um juvenil muito divertido. E ainda tem o livro da Jout Jout! <3
    Ah, eu também fiquei curiosa com esse Cidade em chamas.
    Bjus
    Anna - Letras & Versos

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